Filho Prodigo, Volte! Ele não Desiste de Você

filho prodigo

             Desde o dia em que você saiu por aquela porta e não mais voltou, o seu lugar ficou vazio, e a cada vez que Deus olha para ele, sente uma tristeza muito grande, por lembrar os momentos maravilhosos que passaram juntos, todas as vezes que você precisou de um abraço dEle e Ele estava lá pra de dá carinho.

             Ele também sente falta desse carinho, e de poder te chamar de filho. Volte para os braços do Papai, pois Ele nunca vai desistir de você. Assista esse vídeo, foi só um pouco do que Ele passou por amor a você.

                                                                                   By: J.C-Barros

Sudão

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                                             A Igreja e a Perseguição Religiosa

                                                               A Igreja

O cristianismo teria chegado ao Sudão (Núbia) por volta do século III, devido à influência cristã de seu vizinho (Egito) e de outros territórios da África dominados pelo Império Bizantino. No século VI, o rei Dongola se converteu ao cristianismo de origem copta (egípcio).

A conversão do rei colaborou para que missionários cristãos convertessem todo o Sudão por volta do século VI, mas forças islâmicas subjugaram completamente os reinos cristãos nos séculos XIII e XIV.

Atualmente, o país é o lar de milhões de cristãos, estimados em quase 20% da população. Eles se concentram principalmente na região sul, onde se acredita que 80% dos habitantes pratiquem o cristianismo.

                                                 A Perseguição

Apesar da intensa perseguição, os cristãos sudaneses têm realizado ministérios significativos, com Cruzadas evangelísticas na capital, Cartum, e igrejas se multiplicando rapidamente no sul do país. Apesar do risco substancial, diversas organizações estrangeiras oferecem ajuda humanitária, literatura e treinamento à igreja sudanesa.

As campanhas coercitivas de islamização promovidas pela Frente Islâmica Nacional (FIN) e dirigidas primariamente aos cristãos e animistas negros do sul do país constituem um dos ataques mais cruéis à igreja cristã de que se tem notícia no mundo. Há uma ampla e atualizada documentação que denuncia a venda de cristãos como escravos a comerciantes árabes do norte do Sudão, a separação de famílias, a imposição coercitiva da fé islâmica a crianças cristãs, a total destruição de igrejas e o uso de tortura. Relatos ainda revelam a prática da “crucificação” de cristãos, que consiste no espancamento de pessoas amarradas em cruzes.

Ao longo dos últimos anos, nove instituições católicas foram demolidas ou confiscadas. Além disso, pastores são detidos e encarcerados sob falsas acusações, e já houve casos de prisão e condenação à morte de muçulmanos convertidos ao cristianismo.

Os cristãos estão enfrentando muitas ameaças que vem da sociedade, majoritariamente islâmica, e do governo. Os líderes das igrejas disseram que o governo está endurecendo ainda mais o controle sobre as igrejas e existe o desejo das autoridades de eliminar o cristianismo do país.

                                                História e Política

O Sudão é o maior país da África, localizado no centro-leste do continente. Seu território divide-se em duas regiões bem distintas: uma área desértica ao norte e uma área de savanas e florestas tropicais ao sul. O nome Sudão deriva da expressão árabe Bilad-al-Suden, que significa “país ou terra dos negros”.

A história do Sudão tem uma forte ligação com o Egito: quando houve a unificação do Baixo e Alto Egito no terceiro milênio a.C., quase toda a região banhada pelo Rio Nilo foi dominada pelos egípcios. Na antiguidade, o Sudão era conhecido como Núbia (considerada a mais antiga civilização da África) e seus habitantes foram denominados etíopes, primeiro pelos gregos e depois pelos romanos.

Os árabes muçulmanos chegaram à Núbia no século VII com a intenção de pregar o islamismo, mas os cristãos dali fizeram um acordo para conseguir manter sua religião intacta. Esse acordo durou mais de 600 anos e implicava o pagamento de um tributo anual de 400 escravos.

No século XIII, porém, os muçulmanos mamelucos investiram pesado para impor a religião islâmica e, dessa forma, aumentar sua influência e poder no país. Os mamelucos conseguiram dominar toda a Núbia: derrubaram o rei cristão Dongola, colocando um príncipe muçulmano em seu lugar, e aboliram o tributo. Nos cinco séculos seguintes, o Sudão foi governado por reis muçulmanos.

Conflitos entre o Egito, o Sudão, a Etiópia e a Grã-Bretanha deram origem a um domínio anglo-egípcio na região, que se iniciou em 1899. Tal domínio sobreviveu às duas Guerras Mundiais e adentrou a década de 50, quando o crescente sentimento nacionalista levou o Sudão à sua completa independência em 1956.

Após a obtenção de sua autonomia, o país foi rapidamente devastado por uma guerra civil que durou quase vinte anos, seguida de uma década de paz frágil e delicada. O conflito recomeçou nos anos 90, quando fundamentalistas islâmicos tomaram o poder e impuseram novas leis, estabelecendo a sharia em todo o território sudanês. Cristãos que habitavam o sul do país protestaram e, ao ser ignorados, partiram para o conflito armado.

                                    A Separação –  Norte e Sul

Esse período de 50 anos de guerra civil (1955-2005), com um breve intervalo de 11 anos, teve como pano de fundo razões políticas, econômicas e religiosas.

Economicamente o Sul do país, de maioria cristã, é mais rico em reserva de petróleo e recursos naturais que o Norte, exigindo mais autonomia política. Já o Norte, de maioria muçulmana, queria autonomia sobre todo o território sudanês, exigindo que todo o país fosse submetido à legislação islâmica, a Sharia. Além disso, é no norte que se encontram os portos de exportação de petróleo, o que torna uma região (ou país) dependente da outra. A soma total de mortos no conflito é de aproximadamente 2 milhões de sudaneses, tendo se encerrado em janeiro de 2005, com um acordo de paz entre o Norte e o Sul do país.

Tal acordo de paz foi fundamental para a pretensão do Sul de se separar do Norte, e, no dia 9 de julho de 2011, foi criado o Sudão do Sul. Há ainda em jogo muitas questões entre o Sudão do Sul e o Sudão (norte) que podem gerar um conflito militar, como demarcação de fronteiras, dívida externa, transações bancárias, transportes de uma região a outra e o controle sobre a região de Abyei.

                                                                 A Fome

O Sudão é um dos países mais pobres do mundo e os cristãos são os que se encontram em pior situação entre a população sudanesa. Quase 2,4 milhões de sudaneses estão ameaçados pela fome causada pela seca e pela guerra civil que terminou em 2005.

Os combatentes desalojam a população civil, roubam os rebanhos e incendeiam vilarejos. Além disso, terras férteis estão improdutivas em função da constante movimentação da população, que foge das áreas de conflito. Apesar dos esforços realizados pelo Programa de Alimentação Mundial das Nações Unidas, como o envio de 15 mil toneladas de alimentos em agosto de 1998, pouca ajuda chega aos refugiados famintos.

Tal situação é explicada em parte pela atitude constante do governo de Cartum de reter as remessas humanitárias como retaliação aos ataques das forças rebeldes do Sul. Além disso, muitas tropas rebeldes acabam distribuindo a comida para seus próprios soldados, contribuindo para o desvio dos alimentos.

                                                   População

A população do Sudão é composta do diversos grupos étnicos. Juntas, as populações do Norte e do Sul somam quase 55 milhões de pessoas.

O islamismo é praticado por 70% dos sudaneses. Uma considerável minoria – cerca de 10% – continua a seguir crenças e tradições tribais. Muitos dessa minoria estão se voltando ao cristianismo.

Com a divisão do país em Sudão do Sul e Sudão (norte), o Sul ficou com uma população majoritariamente cristã e animista, e o norte, muçulmana.

                                                      Economia

O petróleo é um dos principais gêneros de exportação do Sudão, mas o setor agrícola corresponde a 80% da força de trabalho do país, sendo seus principais produtos o algodão e a goma arábica.

O desenvolvimento industrial do país ainda é muito limitado e os vários anos de guerra civil contribuíram para o não crescimento econômico neste setor. Nos últimos anos, o país investiu pesado na indústria militar.

                                                                        By: Missão Portas Abertas

Maldivas

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          Todos os cidadãos devem ser muçulmanos, e qualquer outra religião é proibida. Os cristãos são discriminados pelo governo e sociedade. Não é permitido construir igrejas ou importar materiais religiosos

                                 A Igreja e a Perseguição Religiosa

                                                      A Igreja

O cristianismo teria chegado às Ilhas Maldivas através dos portugueses, na segunda metade do século XVI, que tinham interesses comerciais nas ilhas. Os portugueses permaneceram ali por apenas 15 anos. As tentativas de cristianizar as Maldivas por parte de portugueses, holandeses e britânicos foram sem sucesso.

Acredita-se que o cristianismo seja praticado apenas por turistas e trabalhadores estrangeiros. Basicamente, os cultos são realizados por pequenos grupos que se reúnem em casas para leituras bíblicas informais. Os cristãos maldívios têm ligações históricas com as igrejas do Sri Lanka, especialmente com os católicos.

                                            A Perseguição

De acordo com a constituição de 2008, o islamismo é a religião oficial das Maldivas, seu sistema legal baseando-se na legislação islâmica (sharia). Os direitos individuais são reconhecidos, mas não podem contrariar o islã: é estritamente proibido aos cidadãos maldívios praticar outras religiões que não a muçulmana. Consequentemente, a evangelização é totalmente proibida. Os estrangeiros podem praticar sua fé, mas somente na esfera privada. Além disso, a constituição proíbe os não-muçulmanos de votar e de ocupar cargos públicos.

De acordo com o artigo 36 da constituição, é imperativo que os pais e o estado forneçam educação primária e secundária às crianças e que tal educação seja baseada na religião islâmica, mesmo que os pais não sejam adeptos do islamismo.

Até 1985, não havia cristãos conhecidos entre o povo maldívio, porém, nos últimos anos, pequenos grupos de novos convertidos têm se reunido para cultuar a Deus e estudar a Bíblia.

De acordo com a organização inglesa Christian Solidarity Worldwide, 50 cristãos maldívios foram presos devido à sua fé. As autoridades muçulmanas decidiram buscá-los e prendê-los após a transmissão de um programa cristão de rádio, na língua local. Na cadeia, o grupo foi pressionado a renunciar à fé cristã e a retornar ao islamismo. Segundo informações, esses cristãos ainda foram forçados a participar de orações islâmicas e a ler o Alcorão.

Os cristãos maldívios não ficaram surpresos com as prisões. Eles haviam lido sobre a perseguição na Bíblia, mas sabiam que o poder, o amor e a presença de Deus estariam com eles, auxiliando-os a superar aquela situação. A fé daquele grupo provocou forte impacto sobre os demais maldívios. Pela primeira vez, viram seus compatriotas persistirem voluntariamente na fé cristã, apesar dos sacrifícios, sofrimentos e hostilidades. Além da perseguição oficial, os cristãos também costumam ser marginalizados por suas famílias e muitos perdem seus empregos.

As Maldivas podem ser um paraíso turístico, mas há padrões culturais muito sombrios debaixo da aparência idílica e o perdão é algo raro. Além disso, as pessoas acreditam e se desesperam com o inferno, pois no islamismo há pouca esperança de se alcançar o céu. Na fé muçulmana, não há cruz, ressurreição ou salvação, e são poucos os sinais que indicam interesse ou amor de Deus pelo indivíduo.

Atualmente, os maldívios estão começando a reconhecer que o poder de decidir qual é a suprema verdade para todos os cidadãos não deveria estar nas mãos de alguns poucos indivíduos.

                                                 História e Política

A República das Maldivas é um grande arquipélago de 1.190 ilhas, localizado a 1.600 km a sudoeste da Índia. Essas ilhas de coral agruparam-se em 26 atóis; 200 ilhas são habitadas e 80 são resorts para turistas. O nome Maldivas deriva da palavra árabe Mahal, que significa “palácio” – também conhecido como Dhibat-al-Mahal, ou “palácio de ilhas”. Mas alguns estudiosos acreditam que o nome deriva do sânscrito maladvipa, que significa “guirlanda de ilhas”.

As Maldivas foram habitadas a partir do século V a.C. por povos do subcontinente indiano, mais especificamente por drávidas e cingaleses, que introduziram nas ilhas suas práticas e costumes, de acordo com a religião budista. As riquezas naturais (pérolas, especiarias, coco, peixe e búzios) das ilhas fomentaram o comércio dos nativos com outros povos, como chineses e árabes.

O islamismo chegou ao país através de comerciantes persas e árabes por volta do ano 1153. O país, que era de maioria budista até então, foi rapidamente islamizado e se tornou um sultanato. Nos séculos seguintes a região foi invadida pelos europeus, que estavam de olho nas riquezas do país e em sua posição geográfica estratégica. Os ingleses foram os europeus que por mais tempo conseguiram exercer influência política sobre as ilhas, transformando-as em protetorado britânico (1887-1965).

Em 1965 as Maldivas se tornaram independentes do domínio britânico, após um acordo assinado com o Reino Unido. Três anos depois foi abolido o sultanato nas ilhas e estabelecida a república presidencialista, forma de governo atual. O presidente do país é eleito a cada 5 anos, através do voto secreto do parlamento.

                                                       População

A população das Maldivas conta com diversos grupos étnico-linguísticos, como cingaleses, dravidianos, árabes, australianos e africanos. Sua população é considerada 100% muçulmana sunita.

                                                        Economia

As indústrias de turismo (contribuem com cerca de 20% do PIB) e transportes são o carro-chefe da economia das Maldivas: mais de 700 mil turistas visitam o país anualmente, devido às suas belezas naturais. A pesca representa o segundo maior setor de sua economia, seguida pela agricultura e manufaturas industriais. A pesca é a principal ocupação dos maldívios: este setor emprega cerca de 11% da população do país.

                                                            By: Missão Portas Abertas